A Criterion tem uma casa nova. A visitar, sem ignorar o excelente vídeo de apresentação, logo na página principal.
Na semana passada dirigi-me à Almedina para comprar a LER e saí de lá com a Mojo. 8€. Uma fortuna. Entretanto comprei a LER. "O meu mal é ter uma curiosidade de puta". Merecia honras de capa.
Cliquem na imagem e saibam mais aqui.
The world woke up one day to proclaim:
"Thou shalt not take part in, or make, bad art."
In these tough, tough times friends like mine would rather dash than dine
on the bones of what's thrown to them...
When a wave of her wand has us back at the pond
taking notes for our crooked underground!
The world woke up one day to proclaim,
"Thou shalt not make or take part in the bad arts."
Destroyer, The Bad Arts, Streethawk: A Seduction (2001, Misra/Talitres)
Whisky e cigarros. Pozinhos de criancice e uma ponta de sonho. Muita sensação. A voz de Victoria Legrand já não existe. E a música dos Beach House torna-se tão mais inteligível ao vivo por causa dela. A verdade é que o Moby Dick - simpática e mais acolhedora que intimista sala de Madrid - estava ganho à partida: o duo de Baltimore deambula pela Europa há algum tempo e, dizem logo de início, o público espanhol é o que mais lhe caiu no goto. Mesmo assim houve esforço e alma para fazer uns quantos corpos se mexer e vários pares de olhos se fechar. Com Devotion como ponto de partida e passagens pelo homónimo de 2006, o espectáculo foi curto, conciso mas sempre denso. Faltou Turtle Island mas Gila (canção do ano?) e a epopeia de comoção que é Heart of Chambers fizeram o seu papel - de fechar os olhos, leia-se. A tranquilidade do campo invadiu a cidade e, por momentos, o trânsito incessante do Paseo de la Castellana parou.
Will Oldham, prolífico como sempre, lançou há menos de nada um álbum ao vivo, Is it the Sea?, conjunto de canções tocadas, com o auxílio dos Harem Scarem e de Alex Neilson, durante 2006 pela Escócia e Irlanda. Foi o segundo lançamento do ano sob o moniker Bonnie “Prince” Billy, complementado por uma digressão que ainda não terminou e que contemplou Lisboa (em dose dupla) e Porto (em noite memorável). Agora chega a boa nova de que o sucessor de Lie Down in the Light se chama Beware! e vai para os escaparates, no Reino Unido, a 16 de Março, sendo seguido por nova digressão. Que, esperemos, voltará a contemplar-nos.
Être et Avoir (2002), de Nicolas Philibert, e Entre les Murs (2008), de Laurent Cantet
Como faria certo blogger, cuja proficuidade – que teima em não ceder ao filler– muito admiro.
Estar fora do país pode ter coisas muito boas. Como quando se abre o EP3 - suplemento semanal de cultura do El País -, uma espécie de Ípsilon (mas em bom), e damos de caras com uma entrevista reveladora de uma das masterminds por detrás de The Wire. Edward Burns fala um pouco de tudo: de como depois de combater no Vietname se tornou polícia em Baltimore, de como em pouco tempo percebeu que a guerra contra a droga era impossível de ganhar e daquele encontro com um jornalista do The Baltimore Sun - David Simon, leia-se - que lhe mudou a vida. As críticas ao seu país são mais que muitas: dos EUA diz ser um país racista, imperialista e arrogante e, mantendo um pessimismo quase austero, desabafa que Barack Obama é o melhor que nunca aconteceu aos EUA. Óbvio que a conversa vai de encontro a The Wire, aquele retrato realista da America que muitos teimam em não crer que exista, e a Generation Kill, a estrear em breve em Espanha. Sería demasiado pedir a um jornal português algo deste calibre?
20/10/08
Colbert: How do you win at jazz? Is there a point system?
Wynton Marsalis: Let me tell you what. When you start to play and you see people jumping up and down in the audience, and hollering and screaming, and wanting to get up on the tables... and then some other people next to them have tears coming out of their eyes and another person is sleeping, and the whole room erupts in a volcano of feeling?
Colbert: Yep.
Wynton Marsalis: You won.
29/10/08
Colbert: (…) [sobre The Wire] But the stories are always so hard to figure out, like your good guys, you know, sometimes do bad things, and your bad guys sometimes, you know, do the right thing. I mean, if you’re gonna have good guys and bad guys, let me know who they are! Put the bad guys with goggles and a lab coat on a mountain top with a laser going: (esfrega as mãos) “Ohh, I will get them now!”. I understand who to root for then. That’s what got me this (aponta para o Emmy) motherfucker. Bold strokes, bold strokes.
David Simon: There are a lot more of those in your future, I can tell you.
Colbert: Yeah, absolutely. Seriously, why so complicated characters?
David Simon: I have found that, you know, with the exception of maybe Woody Guthrie and Dick Cheney, there are not a lot of people who conform to either pure good or pure evil.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
▪ Maio
▪ O adeus televisivo de uma...
▪ 1982(1)
▪ 1985(1)
▪ 1989(1)
▪ 2004(3)
▪ 2006(11)
▪ 2007(67)
▪ 2008(75)
▪ 2009(46)
▪ 2010(8)
▪ 2011(1)
▪ a música é a mãe de todos os vícios(16)
▪ a música é mãe de todos os vícios(1)
▪ apartes(3)
▪ arte(2)
▪ artwork(2)
▪ cinema(190)
▪ concertos(25)
▪ críticas cinema(8)
▪ críticas literatura(1)
▪ críticas música(1)
▪ efemérides(1)
▪ entrevista(1)
▪ festivais(2)
▪ fotografia(1)
▪ literatura(11)
▪ momentos "saduf! muito bom!"(9)
▪ música(231)
▪ musica(1)
▪ notícias cinema(1)
▪ notícias música(7)
▪ notícias televisão(3)
▪ obituário(2)
▪ off-topic(8)
▪ pintura(2)
▪ promessas(2)
▪ quem escreve assim não é gago(7)
▪ revistas(1)
▪ televisão(101)
▪ tops(7)
▪ velhas pornografias(3)
▪ videojogos(3)