O Dan Bejar que eu conhecia era outro: o homem recatado (a julgar pela obra), quase deliberadamente obscuro, que não obstante colaborar com projectos grandiloquentes como o que dá nome a este blogue, fazia a sua música mais pessoal e especial a solo, sob a bandeira Destroyer. Cantava “thou shalt not take place in or make bad art” como se de uma declaração de princípios se tratasse e fazia grandes discos como Streethawk: A Seduction (2001) ou Rubies (2006), pejados de canções memoráveis mas atravessadas por uma escrita críptica e torrencial, que faziam dele um daqueles músicos que quase apostamos poderem passar ao lado de uma carreira mais amplamente divulgada e reconhecida. Até ao aparecimento de um novo Destroyer: aquele que surge em Kaputt a dinamitar (get it?) o estilo anterior e a cavar um novo universo sonoro para si próprio, gloriosamente “desalinhado”, livre de etiquetas e constrangimentos, esparso, mais contido e com laivos electrónicos (Downtown é uma pequena maravilha) que não impedem que soe, ainda assim, completamente pessoal. Seja bem-vindo, senhor Bejar.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
▪ Kaputt
▪ 1982(1)
▪ 1985(1)
▪ 1989(1)
▪ 2004(3)
▪ 2006(11)
▪ 2007(67)
▪ 2008(75)
▪ 2009(46)
▪ 2010(8)
▪ 2011(1)
▪ a música é a mãe de todos os vícios(16)
▪ a música é mãe de todos os vícios(1)
▪ apartes(3)
▪ arte(2)
▪ artwork(2)
▪ cinema(190)
▪ concertos(25)
▪ críticas cinema(8)
▪ críticas literatura(1)
▪ críticas música(1)
▪ efemérides(1)
▪ entrevista(1)
▪ festivais(2)
▪ fotografia(1)
▪ literatura(11)
▪ momentos "saduf! muito bom!"(9)
▪ música(231)
▪ musica(1)
▪ notícias cinema(1)
▪ notícias música(7)
▪ notícias televisão(3)
▪ obituário(2)
▪ off-topic(8)
▪ pintura(2)
▪ promessas(2)
▪ quem escreve assim não é gago(7)
▪ revistas(1)
▪ televisão(101)
▪ tops(7)
▪ velhas pornografias(3)
▪ videojogos(3)